A forma incorporada vem se consolidando como uma das soluções mais eficientes para fundações e estruturas na construção civil. No entanto, quando o assunto são pilares e vigas aéreas, ainda existem dúvidas e objeções — muitas delas baseadas em mitos e falta de informação técnica. Uma das principais resistências é a crença de que a aplicação da forma incorporada em estruturas elevadas gera maior gasto com reboco. Mas será que isso se sustenta diante dos ganhos em produtividade e economia?

A Objeção: “Mas Vai Gastar Mais Reboco…”

De fato, a aplicação da forma incorporada em pilares e vigas exige cerca de 20% a mais de reboco na superfície. No entanto, esse aumento pontual não representa um problema quando analisamos o cenário completo da obra. A agilidade da execução, a economia com mão de obra, a eliminação da etapa de desforma e a redução de resíduos tornam esse pequeno acréscimo um detalhe frente às vantagens técnicas e financeiras do sistema.

Além disso, a forma incorporada já vem pronta para uso, sob medida para o projeto, com cortes otimizados e instalação descomplicada. Trata-se de uma forma fácil de aplicar que mantém o canteiro organizado, limpo e seguro.

Produtividade: O Fator Decisivo

Em projetos com prazos apertados, como obras industriais, hospitalares ou comerciais, a produtividade é o fator mais crítico. E é justamente aí que a forma para fundação e estrutura incorporada se destaca.

A Forma Life, por exemplo, atinge produtividade média de até 35m²/homem/dia, contra os 3 a 4m²/homem/dia da madeira tradicional. Mesmo com o pequeno aumento no uso de reboco, o tempo economizado em cada etapa da estrutura representa um ganho real em rentabilidade e eficiência.

Além disso, por eliminar a desmontagem da forma, a solução reduz riscos de acidentes e diminui custos com descarte e retrabalho — elementos que pesam diretamente no orçamento da obra.

Quando a Forma Incorporada Compensa em Vigas e Pilares?

• Quando há grande volume de pilares repetitivos (ex: galpões e estacionamentos);
  
• Em obras de difícil acesso, onde a logística de montagem e desmontagem é um desafio;
  
• Quando o cronograma exige agilidade e segurança sem comprometer a qualidade;
  
• Em estruturas que exigem acabamento simples e onde o reboco já faz parte do processo construtivo.
  

Nesses casos, o uso da forma perdida para concreto não só é viável, como representa uma solução moderna e alinhada às diretrizes de industrialização e produtividade na construção civil.

Conclusão: Eficiência Acima da Objeção

A objeção do reboco extra não se sustenta frente aos benefícios da forma incorporada em pilares e vigas aéreas. Com planejamento técnico e escolha adequada do projeto, a forma incorporada entrega segurança, agilidade e economia — tudo o que o setor exige na busca por produtividade e sustentabilidade .E esse é um dos pilares defendidos pelas iniciativas de industrialização da construção civil, como debatido pela CBIC.

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